terça-feira, 28 de junho de 2011

PÁGINAS DE UM LIVRO QUE NÃO ESCREVI


Nota: as “situações” cotidianas, para aqueles que buscam, são o grande referencial para nos revermos.  Os “capítulos” se dão sempre em razão da relutância do ego. Assim, tentem colocar as “análises”, naquilo que todo dia se dá com você.


Prólogo

No comportamento humano, mesmo que se tenha a noção dos padrões, não há como se prever o próximo passo.
Diversas técnicas nos auxiliam na mudança de padrões indevidos, como também na exaltação das qualidades individuais.
Embora, todo o ser sinta a mudança e a redescoberta das percepções, onde não há consciência, e a busca real dela, a mente humana regida pelo dia a dia, meio e hábitos, impõe seus interesses de manutenção de controle, sendo capaz de qualquer coisa em nome disto.
Reconhecer-se que é energia em fluxo continuo, onde se absorve e se dá ao ambiente e pessoas, é o principio, meio e fim de qualquer mudança real. Que esta energia é a mesma que move o universo evolutivo, onde, somos uma minúscula peça, que em mau funcionamento, compromete todo o sistema é fundamental.
Este tratado tem por objetivo, tentar exemplificar, afim de que, aqueles que buscam se conhecer, possam se enxergar e rever seus padrões cotidianos, não para se culpar ou julgar a si próprio, nem aos outros.
E a vigilância tende a ser redobrada ao se reconhecer, já que o UNIVERSO observa e sabe por qual Motivação estamos agindo e dele, não há como nos esconder.


Analise Cap. I, II e III 

O meio em que vivemos, imprimi seus padrões, e ajuda a desenvolver o que já trazemos. Em geral, não nos rebelamos contra isso, até porque sendo cria do lugar, tudo nos é permitido, e o que consideramos por amizade  e amor, nada faz em prol do nosso bem real.
Não observamos que sempre há alternativas, pois estas envolvem o rompimento dos padrões sociais e assumir as conseqüências do que elas geraram.
A transformação em si, não é tão difícil. A aceitação do nosso meio, de que estamos nos revendo e quebrando seu sistema é que demanda maior esforço. Afinal, nosso meio, acha que nos conhece, e disso tira vantagens, e não aceita ou acredita na mudança, por medo de perder o “controle” ou de ter que viver tudo de novo (padrões negativos) ao aceitar a mudança.


Analise Cap. IV

Aqui se evidencia a importância do entendimento e da atitude (movimento) fundamentais para a quebra dos padrões e busca de novos valores.
O assumir desta busca, não significa, “por em baixo do tapete”, todo o passado. Ao se tentar ignorar o que plantamos, nossos frutos, estarão sempre fora do ponto, devemos, com muito carinho, retirar as ervas daninhas e podar nossos galhos.
Caso contrário, a seiva de nossa planta será sempre, sugada pelos parasitas, ou galhos enfraquecidos.


Analise Cap. V

A sinceridade é a essência de qualquer transformação, emana, ao respeitarmos nossa vontade, e aos outros em colocarmos nosso querer ou não.
Não iludimos a ninguém, o fazemos a nos mesmos, ao não sermos francos com o que queremos por objetivo. Achamos que podemos servir a dois senhores, acabamos em conflito e nos despedimos da transformação. E a quem supomos iludir, só o aceita, em virtude também do seu querer, já que a verdade, não surge das palavras, mas sim, das atitudes, olhar e percepções.
E ao não nos termos vistos como seres energéticos, voltamos a praticar velhos padrões.
Definir nossa prioridade, e se for ela evoluir, não esquecer em momento algum que somos energia.


Analise Cap. VI

Mesmo diante da falta de perspectiva, não se deve perder o respeito e amor próprio.
O conflito entre a razão e a emoção, se evidenciam, sendo a inércia seu maior condutor. Vencendo, quase sempre, aquele que detectamos ser o mais fácil e em nossas mãos, mas que normalmente exerce a negação das nossas verdades e valores.
Perceber o que estamos absorvendo, do meio e das pessoas se torna ponto chave, e voltarmos para a nossa consciência é o que quebra a inércia e o elo. Não estamos só no UNIVERSO!


Analise Cap. VII

Quando não nos posicionamos na vida (determinação e propósito), também não sabemos colher os frutos ou retirar as ervas daninhas.
Somos presas fáceis, influenciáveis, dos interesses alheios, pois também víamos algo de vantajoso ali e nos permitimos.
Assim, ninguém é o responsável pela colheita em nossa vida.
O direito de escolhas, nos é facultado, embora optemos, quase sempre em nos esconder, com padrões de alheamento, ao invés de pensar, e fugindo do confronto interno, que em geral aponta um caminho oposto ao que queremos tomar.


Analise Cap. VIII

O conformismo e o interesse (físicos), embriagam e subvertem a razão. Perde-se a vontade e a determinação. Portanto onde não há comunhão de ideais só objetivos momentâneos, não deve ser visto, de outra maneira, apenas como tal, sem ligações maiores.
E o que consideramos AMOR, passa sim, por acomodação e medo de ficarmos sozinhos. Sendo o AMOR Universal, não só um sentimento, mas algo calcado em respeito, consideração, companheirismo e principalmente AMOR próprio.


Analise Cap. IX

Se observamos, tudo no mundo do interesse e ocasião é descartável, com valor momentâneo.
Nossas percepções, negadas, pois o que nos importa é aproveitar as oportunidades e o momento.
Trocamos, assim, o real pelo irreal e efêmero, e supomos que tudo e todos agem e são desta forma, onde, pelo controle realizamos e dizemos qualquer coisa.
Só que no mundo real, buscamos sim, a troca: o passarinho come o fruto e germina a semente, possibilitando a perpetuação da espécie, não somente saciar sua fome.


Analise Cap. X

Se procuramos, sempre não desagradar aos outros, mas fazendo o que sabíamos que não deveríamos, nos violentamos e permitimos o retorno de velhos padrões, assim como a entrada de novos comprometimentos.
Não precisamos, nem devemos ser rudes, mas incisivos em nosso propósito e respeitar nossas percepções. Pois o maior desagrado, cometemos a nos mesmos, em sermos permissivos procurando ser aceito socialmente, e agradáveis.
A sinceridade e a Verdade, são as únicas capazes de estancar o sangramento das situações indevidas. Todavia, isto só se dá ao reconhecermo-nos e assumirmos nossa responsabilidade quanto ao no meio  e as pessoas que convivemos.


Analise Cap. XI

Ainda que tudo se repita, a observação da vida é de acordo como o querer de cada um, tendo assim prismas distintos, por não dizer opostos. Onde, conseqüências para uns não existem; e outros vêem ligação em tudo que se passa na vida.

Não há o que se fazer, quando não se quer ver, apesar de se sentir como energia.


“Não se deve esperar por soluções externas. Ainda, que ajudem a eliminar vários fatores (doenças, dependências e etc.).
O que cura, é a mudança interna, vinda da vontade, determinação e propósito de se amar e respeitar.
Fatores, que poucos procuram ter.”


ArqueiroHur

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