quinta-feira, 29 de março de 2012

QUEM É VOCÊ... REALMENTE?



Mesmo que de mais ou menos valia, não é quem você é.


É  simplesmente um pensamento.


A verdade sobre quem você é, não pode ser pensada, porque é a fonte de todos os pensamentos. A verdade sobre quem você é não pode ser nomeada ou definida.


Palavras como luz, alma, Deus, a verdade, Eu, consciência, inteligência universal, ou divindade, enquanto capazes de evocar a alegria da verdade, são bastante inadequadas, como uma descrição da imensidade de quem você realmente é.


No entanto você se identifica: como filho, adolescente, uma mãe, um pai, uma pessoa idosa, pessoa saudável, doente, uma pessoa que sofre, ou uma pessoa iluminada - sempre, por trás de tudo isso, está a verdade sobre si mesmo.


Isto não é estranho para você. É tão perto que você não pode acreditar que é você.


A verdade sobre quem você é, está além de qualquer conceito sobre quem você é, por mais ignorante ou esclarecido inútil ou grandioso.


A verdade sobre quem você é está livre de tudo isso.


Você já está livre e tudo o que bloqueia a sua realização desta liberdade é a sua própria ligação com algum pensamento sobre quem você é.


Este pensamento não o impede de ser realmente quem você é. Você já é isso. O pensamento separa você da realização de quem você é.


Convido você a dar um mergulho em direção ao que sempre esteve aqui, abertamente esperando pela sua própria auto-realização.


Quem é você, realmente? Você é alguma imagem que aparece em sua mente? Você é alguma sensação que aparece em seu corpo? Você é alguma emoção que passa por sua mente e corpo? Você é o que alguém disse sobre você, ou você está se rebelando contra algo simplesmente porque alguém disse que você faz isso?


Estas são algumas das muitas possibilidades de erros de identificação. Todas essas definições vêm e vão, nascem e depois morrem.


A verdade sobre quem você é não vai e vem. Ela está presente antes do nascimento, durante toda uma vida, e após a morte.


Descobrir a verdade sobre quem você é, não só é possível como é o seu direito por nascimento.


Qualquer pensamento de que esta descoberta não é para você, de que agora não é o tempo, de que você não é digno, de que você não está pronto, de que você já sabe quem você é, são apenas truques da mente.


É tempo de investigar este "eu penso" e ver o que ele realmente tem verdade. Nesta busca, há uma abertura para a inteligência consciente que você é para, finalmente, reconhecer a si mesmo.


A pergunta mais importante que você pode sempre pode fazer a si mesmo é: Quem sou eu? De uma certa maneira, esta tem sido uma questão implícita em todas as etapas de sua vida. Cada atividade, individual ou coletiva é motivada em sua raiz por uma busca de auto-definição.


Normalmente, você busca por uma resposta positiva a esta pergunta e foge de uma resposta negativa.


Uma vez que esta questão torna-se explícita, a dinâmica e o poder desta pergunta direciona a busca para a verdadeira resposta, que é aberta, viva, e preenchida cada vez mais com a profunda introspecção.


Você tem experimentado ambos: sucesso e fracasso. Depois de um certo tempo, cedo ou tarde você percebe que, quem você é, se esta definição tiver sido feita, ela não é satisfatória.


A não ser que esta questão tenha sido verdadeiramente respondida, não apenas convencionalmente respondida, você ainda vai estar com fome de saber.


Porque, não importa como você tenha sido definido pelos outros, bem-intencionados ou não, e não importa como você definiu a si mesmo, nenhuma definição pode trazer certeza duradoura.


O momento de reconhecer que nenhuma resposta satisfaz a esta pergunta é crucial. É muitas vezes referido como o momento de maturação espiritual, o momento de maturidade espiritual.


Neste ponto, você pode conscientemente investigar quem você realmente é. Em seu poder e simplicidade, a pergunta Quem sou eu? lança a mente de volta para a raiz da identificação pessoal, para o pressuposto básico: eu sou alguém.


Em vez de automaticamente tomar essa suposição como a verdade, você pode investigar mais profundamente. Não é difícil ver que este pensamento inicial, "Eu sou alguém", leva a todos os tipos de estratégias: a ser um melhor alguém, um alguém mais protegido, um alguém com mais prazer, mais conforto, mais realização.


Mas quando esse pensamento muito básico é questionada, a mente encontra o Eu que se presume ser separado do que tem sido procurado. Isso é chamado de auto-investigação. Esta questão mais básica: Quem sou eu? é aquela que é a mais negligenciada.


Passamos a maior parte dos nossos dias dizendo a nós mesmos ou aos outros que nós somos alguém importante, alguém sem importância, alguém grande, alguém pequeno, alguém jovem, alguém de idade, nunca verdadeiramente questionando o pressuposto mais básico: Quem é você, realmente? Como você sabe: isto é quem você é? Esta é a verdade? Realmente? Quando você se volta para a questão: Quem sou eu? talvez você veja uma entidade que tem a sua face e seu corpo.


Mas quem está ciente de que entidade é essa? Você é o objeto, ou, você é a consciência do objeto? O objeto vem e vai. O pai, o filho, o amante, o abandonado, o iluminado, o vitorioso, o derrotado. Essas identificações todas vêm e vão.


A consciência destas identificações está sempre presente. A identificação errada de si mesmo como um objeto leva ao extremo prazer ou extrema dor e a ciclos de sofrimento intermináveis.


Quando você finalmente parar com a identificação errada e descobrir definitiva e completamente que você é a própria consciência e não estas definições impermanentes, a busca de si mesmo termina.


Quando a pergunta Quem? é seguida inocentemente, com pureza, todo o caminho volta para sua fonte, há uma realização enorme, surpreendente: Não existe identidade nenhuma! Há apenas o reconhecimento, indefinível ilimitado de si mesmo como inseparável de qualquer outra coisa.


Você é livre. Você é o todo. Você é infinito. Não há um fim para você, não há limites para você. Alguma idéia sobre si mesmo aparece em você e desaparece de volta em você. Você é conscientização, e conscientização é consciência.


Deixe todas as auto-definições morrerem neste momento. Deixe-as irem, e veja o que resta. Ver o que nunca nasceu e que não morrerá. Sinta o alívio de deixar ir o fardo de definir a si mesmo. Experimente a não-realidade do fardo. Experimente a alegria que está aqui. 
Descanse na paz infinita de sua verdadeira natureza antes de qualquer pensamento 
do Eu aparecer.





FONTE: 
http://dotsub.com/view/15f0467f-d351-4224-acf5-df3f2ba9d5a0#.T1zfgMuRFkm.gmail

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