segunda-feira, 24 de outubro de 2016

VIVENDO A VIDA

Frases muito repetidas para alimentar a esperança no coração têm atravessado décadas:  

Quando uma porta se fecha, outra se abre. Quando um caminho termina, outro começa.

São ditos populares, que encerram ensinamentos nas entrelinhas.

Observamos que nada é estático no Universo. Tudo se move e tudo se transforma.

Deus é Pai de amor infinito e deseja o melhor para todos os filhos Seus.

Bastaria nos habituarmos a pensar: Tudo o que nos chega é bom, tudo que se afasta, também foi bom.

É como se fosse uma variação de ritmos a nos embalar, diariamente, na dança da vida.

E, como bons filhos que desejamos ser, vamos dançar no embalo em que ela se apresentar, sem apego ou resistência.

Quando a enfermidade bater à nossa porta, nada de nos desesperarmos.

Doenças são despertadores para novo aprendizado, para não permanecermos distraídos com as seduções do mundo material, não esquecermos do que viemos  fazer neste planeta.

Se Deus determinou nossa estadia na Terra, não deve ter sido apenas para comer, dormir, reproduzir.

Aqui estamos para coisas mais importantes. Viemos para cá construir o divino em nós.

A inatividade é um atraso na obra divina.

Fazemos parte deste mundo e ele precisa ser transformado. Nosso papel é contribuir para deixá-lo melhor do que o encontramos.

Se hoje existem dificuldades, lembremos que já foram maiores anteriormente.

Se somos intransigentes, com certeza, fomos piores há milênios.

E, se hoje conseguimos observar as fraquezas dos outros, é porque as experimentamos outrora.

Assim, se na atualidade andamos mais firmes, tenhamos paciência com os companheiros de jornada.

Cada qual dentro de suas possibilidades está se esforçando para cumprir a missão que lhe foi confiada.

Recursos todos temos. Só nos falta a vontade de servir a Deus, servindo aos homens.

Embora os caminhos sejam diferentes, estamos todos seguindo na mesma direção, em busca da mesma luz.

As dificuldades representam uma porta que se fecha?

Façamos tudo o que estiver ao nosso alcance, e outra porta se abrirá.

Chegamos ao fim do caminho almejado?

Tenhamos paciência e busquemos ao redor. Outro caminho surgirá.

A impaciência ameaça a nossa boa vontade?

Contemos até dez.

O caminhar lento e inseguro do semelhante nos incomoda?

Exercitemos a compaixão.

Na verdade, ninguém está atrapalhando nosso caminho, nem querendo nos fazer mal.

Está apenas tentando ser feliz, tanto quanto nós.

Quando nos colocamos no lugar do outro, praticando a empatia, algo acontece no nosso interior: o coração se abre, a generosidade se instala, a compreensão se faz.

O propósito maior da existência é a prática do amor.

Quando olhamos uma pessoa com os olhos do coração, percebemos o parentesco de nossas almas.

Estamos interligados por fios invisíveis que nos conectam ao Criador da vida, ao Pai de todos nós.

Esse exercício diário de compaixão nos torna seres humanos especiais.   

Transforma-nos em viajadores do tempo, em busca do verdadeiro amor.


Redação do Momento Espírita.
Em 22.10.2016